O grupo da cadeia produtiva de carne bovina da Agenda 2020 detalhou as dificuldades do setor em reunião realizada nessa terça-feira, 17.11, na sede da Farsul. Os pontos levantados são informalidade do setor, despadronização do rebanho, extensão rural, desorganização da cadeia, imediatismo nas ações e questão tributária. O coordenador do grupo e vice-presidente da Farsul, Fernando Adauto Loureiro de Souza, disse que a maior dificuldade do setor é a informalidade e a solução é o controle do estoque feito por meio da informatização das Inspetorias Veterinárias. “Assim, as Secretarias da Agricultura e Fazenda ficarão integradas, com total controle da movimentação do rebanho”, destacou Adauto. Na questão tributária, a sugestão do grupo é alterar a forma de cobrança. Os integrantes da cadeia apontam que a cobrança na origem estimula a guerra fiscal e a sonegação. Adauto explicou que alguns frigoríficos que processam carne no Estado trazem produto de fora porque têm o crédito de ICMS como compensação. Segundo ele, a carne bovina não tem condições de conviver com a substituição tributária. O grupo também avaliou que a extensão rural no RS não estimula a formação de cadeia, incentivando a produção e agregação de valor direto na propriedade.A próxima reunião do grupo será em 1/12.
Setor orizícola discute futuro da lavoura
A cadeia produtiva do arroz esteve reunida na Farsul para analisar a situação da lavoura no estado. De acordo com o coordenador da comissão do arroz da Federação, as últimas chuvas prejudicaram o plantio. “Em termos de plantio, a área semeada, em comparação com mesmo período de 2008, já é superior, mas lamentavelmente as ultimas chuvas vão nos obrigar a replantar algumas partes, aumentando o custo de produção”, afirma Francisco Schardong. Outro assunto debatido foi a nova norma técnica que vai reger a classificação do arroz a partir de março de 2010.”Nós estamos em véspera de valer essa norma técnica, a instrução normativa nº6, e ainda há alguns ajustes a serem feitos. É importante que mantenhamos as reuniões com todos os segmentos do setor, para que ajustemos da melhor maneira possível , que fique bom tanto para a industria que compra, como para o setor produtivo”, concluiu Schardong, segundo informações da assessoria da Farsul.
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