"A participação é um processo permanente porque significa a renovação da democracia e o desejo da população. Quando a população entende os códigos de gestão e entra na engrenagem é isso que define sua interferência real, seu processo de cidadania sobre o Estado. O Estado tem que buscar isso, estar aberto, e isto ser um modelo de gestão. A democracia consiste em compromissos, conquistas da humanidade, e temos uma leitura mais contemporânea, mas os fundamentos são os mesmos", observou o secretário de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. Ele detalhou as formas de participação que o Governo Estadual adota, como a votação de prioridades para compor o orçamento a partir das demandas da sociedade.
O secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Cleber Prodanov, apresentou iniciativas na área de ciência, inovação e desenvolvimento tecnológico e a estrutura de ensino e pesquisa no RS. Destacou a existência de 19 universidades, 87 instituições de ensino superior, e cinco centros universitários. O secretário enfatizou os investimentos em 15 parques tecnológicos que estão se consolidando em diferentes áreas e regiões, além de 19 incubadoras empresariais em 16 cidades gaúchas. "O projeto de polos tecnológicos é ambicioso e faz a transferência de tecnologia para a sociedade, dialogando com desenvolvimento local e regional", destacou Prodanov.
Pela Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, detalhou a matriz produtiva gaúcha e a política industrial. Falou da existência de aproximadamente 350 mil propriedades rurais e mais de 42 mil empresas instaladas. "Nossa política não é puramente de atração de investimentos, mas essencialmente de desenvolver nossa base produtiva", destacou, explicando o Sistema de Desenvolvimento Econômico do RS, que articula todos os agentes públicos e privados para potencializar o dinamismo do Estado.
Coester destacou também os programas de Arranjos Produtivos Locais e Extensão Empresarial. "São ações que dão suporte técnico aos pequenos para inovação, qualidade e produtividade. Os APLs criam sinergia entre as empresas e robustez pelo conjunto, encontrando resultados econômicos que sozinhos não conseguiriam".
Explicou que estão diagnosticados mais de 100 sistemas produtivos no RS, dos quais 20 estão no programa de apoio aos APLs e destes 12 em pleno funcionamento". O governador Tarso Genro convidou os participantes para a realização de um seminário de avaliação do Sistema Estadual de Participação, agendado para março, em Porto Alegre. (Secom)
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