A lista foi divulgada pela revista Carta Capital no fim de julho, dias antes do início do julgamento do mensalão pelo STF. Na contabilidade constava uma assinatura atribuída ao empresário mineiro e registro em cartório no ano de 2007. Valério, por meio de seu advogado, já havia afirmado que o documento era falso.
A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, responsável pela acusação do chamado mensalão mineiro - suposto esquema de financiamento ilegal da campanha de Azeredo à reeleição em 1998 -, abriu um procedimento para apurar a autenticidade do documento. Foi solicitada uma perícia no material, mas a tendência é que o procedimento seja arquivado. Convocado, Valério prestou depoimento na semana passada.
“Essa lista é um negócio falsificado. Ele (Valério) disse (no depoimento) que não reconhecia aquele documento, que tinha características de uma falsificação, como outras feitas por esse cidadão”, afirmou Marcelo Leonardo, advogado de Valério. “O próprio Ministério Público não deu muita importância a isso não,”, acrescentou o advogado.
De acordo com o promotor João Medeiros, a lista de autenticidade não comprovada em nada muda a convicção do Ministério Público Estadual de que houve desvio de recursos públicos de estatais mineiras para financiar ilegalmente a campanha de Eduardo Azeredo em 1998. AE
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