A Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos
(ABIMAQ/RS) promoverá na próxima segunda-feira (25) encontro com integrantes das
bancadas da Assembleia e da Câmara e do Senado com o objetivo de apresentar os
pleitos da entidade para aumentar a competitividade das empresas do setor. A
reunião será realizada às 19h30min, durante jantar na sede da Fiergs, com a
participação, também, de lideranças da indústria gaúcha de máquinas e
equipamentos e da cadeia metalmecânica e eletroeletrônica. O vice-presidente da
ABIMAQ/RS, Hernane Cauduro observa que o governo vem adotando medidas para
melhorar a competitividade da indústria nacional mas elas são insuficientes para
fazer frente ao processo de desindustrialização. Lembra que em 2005 cerca de 60%
das máquinas e equipamentos comercializados no Brasil eram produzidas no país e
40% importadas. Em 2010, essa relação sofreu inversão, passando a 60% importadas
e 40% fabricadas internamente. Em 2012, 64% desses bens foram importados e
apenas 36% adquiridos junto a fornecedores locais. “Fica evidente que o baixo
crescimento do Brasil vem sendo suprido com máquinas importadas, tendo a China
passado a ser o maior fornecedor, ultrapassando a Alemanha e os Estados Unidos”,
salienta o dirigente. Para Cauduro, “o governo vem tomando medidas para melhorar
a competitividade no varejo enquanto a desindustrialização veio no atacado –
estamos perdendo de goleada”. O propósito do encontro com os parlamentares é o
de demonstrar a importância estratégica da indústria de máquinas e equipamentos
como base da pirâmide industrial. “Se não houver uma reversão rápida deste
quadro de desindustrialização estaremos condenando as futuras gerações a viverem
em um país pobre sem futuro promissor”, alerta.
O
Rio Grande do Sul, representa o 1º polo nacional fabricante de máquinas
agrícolas, o 1º polo nacional de
máquinas rodoviárias, o 2º polo nacional de indústria metalmecânica e o 2º polo nacional de máquinas e equipamentos
industriais, sendo este último
representado por cerca de 1900 empresas
instaladas no estado, que
geram cerca de 52 mil empregos diretos e qualificados. Ao longo da sua cadeia
produtiva, formada por empresas que fazem parte do complexo Metalmecânico,
Eletroeletrônico e de Automação é responsável pela geração de mais de 225 mil
empregos e 42,4% da renda (massa
salarial) da indústria gaúcha. (Todt)
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