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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Parques Eólicos de Osório


Os Parques Eólicos de Osório, que hoje produzem até 150 MW de energia limpa, poderão ser duplicados, caso haja uma política mais definida para o setor no Brasil. Os investidores, empresa espanhola Enerfin, cumpriram todas as exigências necessárias para a duplicação, incluindo a obtenção das licenças ambientais. O investimento deverá ser de R$ 800 milhões e, após seu término, o projeto irá se constituir no maior parque eólico do mundo, com uma potência instalada de 300 MW, capaz de abastecer o consumo residencial anual de cerca de um milhão e trezentas mil pessoas, ou seja, aproximadamente 375 mil residências de um município como Porto Alegre. A implantação de mais de 150 MW de potência eólica no Rio Grande do Sul, totalizando um parque de 300 MW, depende da realização da segunda fase do PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia -, o qual está estagnado devido à não-implantação de 80% dos projetos já contratados na primeira fase do programa. Segundo Telmo Magadan, presidente da Ventos do Sul, o projeto de duplicação também poderá concorrer nos leilões de compra de energia, previstos para 2008, desde que a disputa seja somente entre empreendimentos eólicos. "O mercado internacional de energia eólica está em importante desenvolvimento e o Brasil poderá perder oportunidades e excelentes investidores se não for ágil na formulação de uma política eficiente para o setor", ressalta Magadan. Em operação desde janeiro de 2007, os Parques Eólicos de Osório, empreendimento da Ventos do Sul Energia, ainda é o único projeto de energia eólica em funcionamento no RS, e um dos poucos do País, segundo informações da assessoria da Ventos do Sul. Foto: Reprodução/EI

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