País II
Na área econômica, o governo pretende tirar do papel
medidas para desburocratizar o campo de atuação da indústria. Após
reduzir a conta de luz das empresas, o próximo passo em estudo é a
simplificação do Pis/Cofins.Outro passo será inclusão de mais setores na
desoneração da folha de pagamento, que já prevê a perda de R$ 16 bilhões
em impostos pagos pelas empresas à União em 2013, conforme dados do
Ministério da Fazenda. Atualmente, 42 setores são beneficiados pela
medida criada pela Medida Provisória 601. As empresas devem contar ainda com uma nova ferramenta de
financiamento para projetos de infraestrutura. A novidade foi anunciada
na última sexta-feira (22) pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno
Augustin. Ele estuda “um mecanismo” para ampliar a participação dos
bancos privados nos financiamentos. “O Brasil é um país em que as taxas de juros de
financiamento de curto prazo sempre foram maiores que as de longo prazo,
por isso a dificuldade do setor privado com os financiamentos de longo
prazo. Estamos estudando novas saídas”, diz o secretário. O governo quer inverter essa lógica do crédito de curto
prazo para estimular o financiamento privado em obras de grande porte,
utilizando como moeda de troca mudanças no compulsório – depósito
obrigatório que os bancos fazem de parte de seus recursos nos cofres do
Banco Central para garantir suas operações. Quanto menor o compulsório,
mais dinheiro sobra para os bancos aplicarem. A saída pode ser atrelar a redução do compulsório a um aumento no maior nível de crédito para infraestrutura, com agências do país..
0 comentários:
Postar um comentário