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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

País

Antes de viajar para a Guiné Equatorial e Nigéria, de onde chegou neste domingo, após participar da 3ª Cúpula América do Sul-África e pleitear votos para o Brasil assumir a diretoria-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a presidente Dilma Rousseff se reuniu com alguns ministros para dar uma ordem: 2013 é o ano do governo acontecer. A orientação é para que os ministros trabalhem por resultados ao longo do ano, sem focar individualmente nas suas aspirações políticas para 2014. Dilma quer que o governo colha frutos mais consistentes para usar na sua própria candidatura a reeleição, após dois anos de crescimento fraco da economia – principal ponto que o Palácio do Planalto vê como flanco aberto para ataque da oposição. Dilma quer eficiência na forma de números positivos até o final deste ano. O governo entende que os dois primeiros anos do mandato da presidenta foram ofuscados pela crise internacional e as eleições municipais. Agora, sem um calendário político exigindo concessões, a ordem é acelerar o trabalho dos ministérios para reforçar o discurso de reeleição para 2014. A presidenta elegeu como principais linhas de ataque as áreas social, infraestrutura e econômica – especialmente a competitividade industrial e a reforma fiscal fatiada, com agências do país.

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