O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (17) que o
governo já fez seu papel sobre o tema da reforma política, contribuindo
para pautá-la no Congresso, chamando diversos segmentos para discuti-la e
defendendo o plebiscito como a melhor alternativa para promovê-la.
Segundo ele, a dificuldade dos parlamentares em trabalhar com mudanças
de regras é um dos fatores que contribuiu para que a reforma não tenha
acontecido até hoje, depois de anos em discussão na Casa.
“Desde que eu cheguei à Câmara, em 1990, nunca conseguimos fazer a
reforma política profunda por várias razões, entre outras porque os
parlamentares que lá estão têm dificuldade de trabalhar com mudanças de
regras, principalmente num momento como esse em que o tempo é muito
exíguo”, disse o ministro, principal porta-voz do governo em relação à
proposta de plebiscito.
Mercadante ressaltou que a proposta de reforma política não é nova e
já foi proposta em outros governos, sem sucesso. “O governo Fernando
Henrique Cardoso defendia em 1998 uma constituinte exclusiva para a
reforma política. O governo Lula encaminhou duas propostas para o
Congresso Nacional que também não foi possível avançar.”
Ele disse, mais uma vez, que a melhor maneira de promover a reforma é
deixando a população decidir sobre questões fundamentais. O governo já
propôs cinco perguntas a serem feitas, caso o plebiscito aconteça.
“Agora, quem decide sobre isso é o plenário da Câmara e do Senado: se
querem o plebiscito, que o povo quer, e se deverá ser feito e como”,
disse o ministro, lembrando que duas pesquisas feitas recentemente
mostram que cerca de 70% da população apóia a proposta do plebiscito. ABr
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