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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mercado de materiais de construção gaúcho não cresce em 2013

 
        Enquanto os fabricantes de materiais de construção do país projetam para 2013 uma taxa de crescimento da ordem de 4% em relação ao ano passado, no Rio Grande do Sul não haverá incremento real, avalia o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Louças, Tintas e Ferragens de Porto Alegre, Leonardo Ely Schreiner.
        Segundo o dirigente, uma série de fatores será responsável por esse desempenho pouco satisfatório. Destaca que, em primeiro lugar, inclusive em âmbito nacional, o mercado da construção já não ostenta os mesmos níveis de atividade verificados anteriormente, tendendo a uma estabilização, num cenário em que o próprio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá  ficar próximo dos 2% no corrente ano.
         No caso específico do Rio Grande do Sul, aponta Schreiner, o descompasso no abastecimento de areia devido à proibição de extração no rio Jacuí comprometeu seriamente a normalidade da oferta deste material em termos de disponibilidade e preços com reflexos igualmente sobre outros insumos dele derivados, como concreto, argamassa e pré-moldados, por exemplo.
                    O presidente do Sindicato também lembra que a demanda de materiais vem sendo afetada de forma negativa por deficiências dos órgãos oficiais gerando atraso na aprovação de projetos de novos empreendimentos imobiliários e pela descontinuidade na implementação de obras públicas relacionadas à área de mobilidade urbana tendo em vista a Copa de 2014.
          Além disso, a própria Prefeitura de Porto Alegre reprogramou cronogramas e adiou o início de determinadas obras anteriormente previstas em função de dificuldades orçamentárias.
          “O que está impedindo uma queda maior nas vendas é a injeção de recursos na economia oriundos da comercialização da safra de grãos 2012/2013, que registrou um dos maiores volumes de produção da história”, conclui. (Todt)

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