Em cerimônia de anúncio de investimentos do PAC Mobilidade Urbana no
Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta
quinta-feira, 13, que há três anos o governo federal começou a construir
parceria com Estados e municípios no sentido de melhorar o deslocamento
da população. Dilma também fez críticas ao governos anteriores ao do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizendo que, "nos anos 1980 e
1990, houve convicção no Brasil de que não tínhamos no Brasil por que
fazer transporte sobre trilho nem integrar os diferentes meios de
transporte urbano".
"Há três anos, começamos a
construir uma parceria com os Estados e com os municípios, uma parceria
para selecionar investimentos em mobilidade urbana. As obras são
identificadas por governadores e prefeitos, porque quem conhece a
realidade e a demanda das regiões de cada um dos municípios e Estados
são eles. Para execução dessas obras, a nossa parceria implica em que o
governo federal coloque recursos do orçamento federal e financie. Essa é
uma parceria importante porque, até então, o governo federal não se
julgava responsável por fazer obras de mobilidade urbana", afirmou
Dilma.
De acordo com a presidente, os investimentos do
governo federal em mobilidade urbana remontam ao segundo mandato do
governo Lula, em 2009. "Começam no governo do presidente Lula em 2009 as
primeiras obras nesse sentido", destacou Dilma Rousseff. "O meu governo
considerou que era fundamental o governo federal participar ativamente
dessas obras. As obras deveriam resultar numa rede de transporte
coletivo de alta capacidade, obras que propiciassem não só segurança,
mas rapidez, buscassem integração."
Primeiro a falar na
cerimônia, o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro, anunciou que os
Estados de Goiás, do Mato Grosso do Sul, Maranhão, da Paraíba, do Rio
Grande do Norte, Tocantins e o Distrito Federal deverão receber um total
de R$ 3,8 bilhões do PAC Mobilidade Urbana.
"Um país como o
Brasil, com megacidades crescendo, pequenas cidades se transformando em
médias cidades, teve política de investimento em mobilidade urbana
aquém do que precisava, do seu tamanho, da necessidade do seu povo",
criticou a presidente Dilma.
Dilma destacou que o volume de
R$ 143 bilhões de investimentos previstos no PAC Mobilidade Urbana são
importantes, porque há uma parte expressiva em metrôs e monotrilhos. As
obras, disse a presidente, deverão integrar os diferentes modais,
possibilitando que sejam cobradas "tarifas justas" da população.AE
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