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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Atacadista é contrário à mudança do nome de ruas

O Sindicato do Comércio Atacadista de Louças, Tintas e Ferragens de Porto Alegre é contrário ao projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores da Capital propondo a alteração do nome de 377 logradouros da cidade. O presidente da entidade, Leonardo Ely Schreiner, está encaminhando aos vereadores de todos os partidos um detalhado levantamento dos prejuízos que a medida acarretaria para as empresas e os moradores das ruas cujos nomes viessem a ser modificados. Dando sequência à mobilização contrária ao projeto, o Sindicato reuniu-se nesta terça-feira (14) com a bancada do PDT para expor sua posição sobre o tema. O líder da bancada, vereador Nereu D’Ávila, manifestou-se favorável ao pleito dos atacadistas de materiais de construção, que integram o Sindiatacadistas, do qual fazem parte, também, sindicatos de outros seis segmentos. Conforme Schreiner, a mudança de nome de ruas e outros logradouros obrigaria as empresas a adotar uma série de providências altamente onerosas, agravando o já excessivo custo Brasil, como a alteração contratual de sociedade empresarial, despesas cartoriais, alteração de cadastro nos meios informatizados e nos meios não informatizados, alteração de todo material impresso e troca de identificação dos nomes alterados nos instrumentos de busca automatizados, entre outras. Da mesma forma, lembra, os moradores e profissionais das ruas afetadas seriam obrigados a providenciar a modificação de seus endereços, representando mais burocracia e custos para o cidadão num período crítico da economia brasileira. Considera que a alteração de nomes de logradouros por homenagearem governantes, agentes e apoiadores do movimento militar de 1964 é uma proposição absurda porque, independentemente do seu papel desempenhado à época, fazem parte da história do país. No caso da troca de nome da Av. Castelo Branco, em Porto Alegre, assinala, não houve maiores danos para a população pelo fato de que a referida via não conta com moradores nem empresas instaladas ao longo de sua extensão. “Esperamos que os vereadores tenham o bom senso de rejeitar esta proposta absolutamente inoportuna”, conclui. (Todt)



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