Justiça determina quebra de sigilo bancário de Beth Colombo

A Justiça Eleitoral atendeu a um pedido do Ministério Público e determinou a quebra do sigilo bancário da candidata à prefeitura de Canoas, Beth Colombo (PRB), do ex-tesoureiro da campanha, Guilherme Ortiz de Souza, e de mais oito empresas. O objetivo é averiguar a existência de valores que eventualmente tenham sido empregados – em desconformidade com a legislação eleitoral – em benefício da candidatura.
De acordo com o promotor eleitoral João Paulo Fontoura de Medeiros, que assinou o pedido, o intuito é verificar a origem dos cerca de R$ 500 mil apreendidos no comitê de Beth e na residência do ex-tesoureiro durante uma operação da Polícia Federal. Até então, a candidata havia informado à Justiça Eleitoral ter recebido aproximadamente R$ 190 mil para a campanha.
Em setembro, a Justiça Eleitoral acolheu uma ação do Ministério Público e determinou que a candidata comprove a idoneidade da origem da verba. Na semana passada, a Coligação Bloco do Orgulho Municipal divulgou, em nota, que uma apuração interna concluiu que os recursos foram captados pelo ex-tesoureiro de forma ilegal e em benefício próprio, sem o conhecimento ou a participação de Beth e da coordenação de campanha. Depois de demitiu o tesoureiro, a candidata contratou o advogado Jader Marques para conduzir o procedimento de apuração.
De acordo com o comunicado, “enquanto o ex-tesoureiro possuía valores exorbitantes em seu poder, arrecadados sem o conhecimento da Coligação”, a campanha havia “arrecadado apenas R$ 190 mil para uma dívida acumulada de R$ 282 mil”. O documento foi encaminhado à Polícia Federal, que abriu investigação sobre o caso.
O Correio do Povo entrou em contato com a campanha de Beth Colombo, que informou que uma nota sobre a decisão judicial será divulgada ainda na tarde desta quinta-feira. (Rádio Guaíba). Foto: Diário de Canoas
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