Brasil é o sétimo maior consumidor de energia do mundo e 99% da
população brasileira tem acesso a esse serviço, porcentual que afasta o
país da lista dos 20 mercados com os piores déficits energéticos do
mundo. A Índia lidera o ranking, que tem basicamente países da África e
Ásia, como Filipinas, Congo, Etiópia e Indonésia, de acordo com o estudo
do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira, 28. Já China e Estados
Unidos encabeçam o ranking dos maiores consumidores globais.
Só EUA e China respondem por cerca de 40% do consumo primário de
energia no mundo. Já o grupo dos 20 mais consumidores respondem por 80%
do consumo primário global. A equipe do Banco Mundial destaca que é
neste grupo de países que os esforços para aumentar a geração de energia
renovável de fontes não tradicionais precisam ser concentrados.
Considerando o período acumulado de 1990/2010, o Brasil tem a décima
maior demanda mundial por energia básica.
Já nos países com situação mais precária no acesso à energia, a Índia
é o destaque isolado. Apenas lá, 306 milhões de pessoas não têm acesso à
eletricidade. O país lidera também o ranking de países com acesso ruim à
energia gerada por combustíveis líquidos e gasosos, como o gás natural e
diesel. Na África, a expansão da rede de energia não tem acompanhado o
crescimento da população, ao contrário de outras áreas do mundo, destaca
o estudo.
A Índia, apesar de ainda ter o pior déficit de energia do mundo, é o
país que tem conseguido avançar mais fortemente em prover acesso à
eletricidade para a população. De 1990 a 2010, o país conseguiu levar
energia a aproximadamente 24 milhões de pessoas por ano. A China aparece
em segundo lugar, com 12,9 milhões de pessoas por ano. O Brasil ocupa o
sexto lugar no ranking, com 2,8 milhões de pessoas por ano ganhando
acesso à energia elétrica. Em 1990, o porcentual da população com acesso
a energia era de 93%, subindo para 99% em 2010.
Já no ranking de países que melhoraram o acesso a combustíveis não
sólidos também liderado pela Índia, o Brasil aparece em terceiro lugar.
Por ano, 3,1 milhões de pessoas têm recebido acesso a esse tipo de
energia em média desde 1990.AE
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