
Com o comitê de campanha, na rua Santo Antônio, lotado de militantes e jornalistas, na noite deste domingo, a candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Manuela DÁvila agradeceu a militância que tomou as ruas de Porto Alegre, que considerou a mais civilizada e propositiva das eleições. "Nossa cidade não precisa transformar-se em guerra pela sua herança política. Vocês foram civilizados nas ruas", disse sob o choro de muitos militantes presentes. A candidata também agradeceu aos dirigentes partidários e dos sete partidos políticos que participaram da coligação. "A cidade de Porto Alegre nos apaixona a cada dia. Saímos mais apaixonados pela capital gaúcha. Saímos com a certeza que esse povo é generoso e que nos abraçou todos os dias dessa campanha. Entre ganhar e perder, a diferença está em como se ganha e como se perde", disse sob os aplausos da militância. "Não passamos a agredir adversários quando caímos nas pesquisas, porque isso não ajuda Porto Alegre. Existe grande diferença entre aqueles que se violentam para fazer política, frisou. "Nós não estamos no segundo turno, mas não nos violentamos um único minuto durante a construção desta candidatura. "Isso não é estratégia eleitoral, é convicção de que a divisão não ajuda a cidade. Também não criamos propostas para seduzir o eleitor, porque passamos toda a campanha apresentando as mesmas propostas porque acreditamos que estas são as melhores propostas", ressaltou. Ela agradeceu a seu vice, Berfran Rosado que considerou seu cabo eleitoral número um e parceiro nos momentos difíceis e alegres. Também agradeceu a população de Porto Alegre que sempre a acompanhou . Questionada se apoiaria Maria do Rosário no segundo turno, disse que os partidos vão reunir-se para conversar. Segundo ela, nada está definido ainda. Sobre a possibilidade de concorrer à Câmara em 2010, Mauela observa que vive um dia de cada vez. Sobre a possibilidade de candidatura ao Senado ou ao governo gaúcho, ela explica que ainda não tem idade para concorrer a esses cargos. A candidata também foi questionada pela sua idade, se não teria influído nas urnas, ela salienta que não acha o povo gaúcho preconceituoso. "É um povo avançado, corajoso, com uma trajetória de lutas e que já venceu muito preconceito. Manuela também agradeceu as crianças que pediram para os pais votarem nela. "O olho não engana", completa. (VR)Foto: Reprodução/EI
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