Os Parques Eólicos de Osório, que hoje produzem até 150 MW de energia limpa, poderão ser duplicados, caso haja uma política mais definida para o setor no Brasil. Os investidores, empresa espanhola Enerfin, cumpriram todas as exigências necessárias para a duplicação, incluindo a obtenção das licenças ambientais. O investimento deverá ser de R$ 800 milhões e, após seu término, o projeto irá se constituir no maior parque eólico do mundo, com uma potência instalada de 300 MW, capaz de abastecer o consumo residencial anual de cerca de um milhão e trezentas mil pessoas, ou seja, aproximadamente 375 mil residências de um município como Porto Alegre. A implantação de mais de 150 MW de potência eólica no Rio Grande do Sul, totalizando um parque de 300 MW, depende da realização da segunda fase do PROINFA - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia -, o qual está estagnado devido à não-implantação de 80% dos projetos já contratados na primeira fase do programa. Segundo Telmo Magadan, presidente da Ventos do Sul, o projeto de duplicação também poderá concorrer nos leilões de compra de energia, previstos para 2008, desde que a disputa seja somente entre empreendimentos eólicos. "O mercado internacional de energia eólica está em importante desenvolvimento e o Brasil poderá perder oportunidades e excelentes investidores se não for ágil na formulação de uma política eficiente para o setor", ressalta Magadan. Em operação desde janeiro de 2007, os Parques Eólicos de Osório, empreendimento da Ventos do Sul Energia, ainda é o único projeto de energia eólica em funcionamento no RS, e um dos poucos do País, segundo informações da assessoria da Ventos do Sul. Foto: Reprodução/EI
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