Presidente do Sinborsul, Geraldo Fonseca, reúne a imprensa
O presidente da Sinborsul, Geraldo Fonseca observa que para o setor gaúcho da borracha, as exportações serão o indicador do bom crescimento em 2009, podendo alcançar o incremento de 13%, acima da indústria de transformação como um todo, pois com a desaceleração da atividade interna, o setor terá que buscar novos mercados para destinar seus produtos. Ainda, a indústria da borracha manterá, possivelmente, a criação de novos postos de trabalho, impulsionada pelo aumento do nível de produção, o qual se dará por essa busca de novos clientes. Trata-se de uma indústria de componentes, complementar a outros setores, e necessitará das vendas externas para manter o crescimento, devido às previsões de desaceleração da economia brasileira. Nesse sentido de expansão, sua arrecadação de ICMS poderá ultrapassar a faixa dos R$ 80 milhões. Assim, Fonseca salienta que o desempenho industrial da borracha tem a possibilidade de crescer cerca de 3,4%, superando a expectativa para a indústria de transformação, que pode chegar a 1,5%. Estima-se de uma maneira geral, para o setor da borracha, melhor desempenho ante a indústria de transformação, com destaque para as exportações, que serão beneficiadas pelo Real mais desvalorizado perante o Dólar em 2009. Em função do cenário econômico esperado para 2009, com o aspecto macroeconômico de risco de pressões inflacionárias e manutenção da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o qual sustenta o objetivo de manter a taxa no patamar capaz de estabilizar os preços no mercado, a economia perde capacidade de investimento, também influenciada pela redução do crédito, o que pode ser contornado pelos incentivos fiscais do governo e a volta do crédito para investimento, bem como estímulo às exportações. Por parte dos aspectos microeconômicos, o que diz respeito às empresas em especifico, as organizações buscarão mais eficiência e competitividade através da maior especialização e produtividade, afastando-se de estruturas de custos mais rígidas, ou seja, evitando os preços rígidos do mercado. Logo, com as exportações atingindo o patamar dos US$ 347 milhões, o nível de produção física industrial do setor da borracha será estimulado e o crescimento poderá chegar a 2,4%, um pouco acima das estimativas do PIB gaúcho. Isso manterá o setor como bom empregador, para o qual se resultará em um acréscimo de mais de 200 novos postos de trabalho formal para a economia, ou ampliação de 2% aproximadamente. A arrecadação do ICMS, no patamar dos R$ 80 milhões em 2009, estará crescendo 3%. Com esse cenário, o desempenho industrial da borracha no Estado, através do maior nível de produção e emprego, incentivados principalmente pelas exportações, atingirá uma expansão próxima de 3,4%, exprimindo, dessa forma, uma superação ante as expectativas para a indústria gaúcha de transformação, a qual alcançará uma ascensão mais modesta em 2009. Na janta, entre outros jornalistas, estavam presentes a assessora de imprensa da Fiergs, a jornalista Enir Grigol, a jornalista da Fiergs, Nair Martinenko. Também estava na mesa o jornalista Júlio César Magalhães, chefe de gabinete da presidência da Fiergs, Ubiratan Sá, diretor da DSM, Luiz Touguinha Thomé, diretor da L.Thomé - Comunicação e Marketing e Philippe Schulman- chefe do escritório de representação da Holanda na região Sul - Holland .
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