Mantega: contrapartida de IPI reduzido é não demnitir
A decisão, anunciada hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, que venceria amanhã, por mais três meses (até 30 de junho deste ano) embute uma contrapartida: a manutenção do nível de emprego da cadeia automotiva. "Não podemos deixar que o nível de emprego caía durante a crise e a novidade agora, que anunciamos a prorrogação de redução dos tributos para veículos e caminhões, é que vamos celebrar um acordo de não demissão de trabalhadores", afirmou o ministro, no escritório da Presidência da República, na capital paulista. Os veículos com até 1 mil cilindradas terão IPI zero. De 1 mil a 2 mil cilindradas, a alíquota do imposto será de 5,5% para veículos a álcool ou flex fuel e de 6,5% para a gasolina. Acima de 2 mil cilindradas, o tributo fica em 18% para álcool ou flex fuel e 25% para gasolina. O IPI para caminhões também permanecerá zerado. O IPI de reboques e semirreboques cai de 5% para zero e o de caminhonetes permanecerá em 1%. O ministro anunciou também que a alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidente sobre motos cairá de 3% para zero. A medida também terá a contrapartida da manutenção dos empregos na Zona Franca de Manaus, que concentra a maior parte da produção de motocicletas do País. A alíquota de PIS/Pasep incidente sobre motos será mantida em 0,65%, uma vez que esse recurso é destinado ao seguro-desemprego. (AE)
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