“As instituições financeiras são o combustível do setor econômico, com o crédito desempenhando um papel decisivo no fomento da indústria e do comércio, o que facilita tanto a produção, quanto o consumo”, destacou o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, no seminário “Brasil de Amanhã – 2009: Será o fim do túnel?”, promovido pelo Instituto Amanhã, hoje (29), em Porto Alegre. Lemos foi um dos palestrantes no painel “Impactos da crise na economia real”. Para o executivo do Banrisul, é imprescindível que a pessoa física e as empresas utilizem os recursos disponibilizados pelos bancos de forma adequada. “O perfil do tomador de crédito deve ser compatível com a finalidade do financiamento”, ressaltou. Ele projetou que até o final do primeiro semestre de 2009 a taxa básica de juros (Selic) atingirá um dígito, situando-se entre 9,25% e 9,75% ao ano, com o juro real ficando na casa dos cinco pontos percentuais. Afirmou, ainda, que a economia brasileira está madura para retomar o crescimento em 2010, pois tem uma indústria competente e um varejo muito organizado. “Já visualizamos um horizonte, não sabemos ainda o ritmo da recuperação”, assinalou. Segundo Lemos, os efeitos da crise internacional no País tiveram um impacto menor devido ao forte controle e regulamentação do sistema financeiro nacional. “A postura do Banco Central demonstrou a sua competência para o Brasil sair desta turbulência fortalecido”, frisou, ressaltando que os bancos brasileiros estão entre os mais sólidos do mundo. Ele declarou que o sistema financeiro está atento com a inadimplência e este mesmo cuidado deve existir por parte das corporações quanto à gestão dos negócios, não investindo apenas em inovação tecnológica, mas também nos seus processos internos. Foto: Banrisul
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