O fim de um direito

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI) manifesta sua inconformidade com a medida adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento realizado no dia 17 de junho, tornando não obrigatória a exigência de diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. O Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva da ARI lamentam que uma conquista de 40 anos, alcançada em plena ditadura militar, seja derrubada com tanta facilidade e com argumentos tão débeis numa fase vivida pelo país e que se diz democrática. A entidade se associa à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), reafirmando o entendimento que se trata de um duro golpe à qualidade da informação jornalística e à organização de nossa categoria. Assim, estão abertas as portas para que aventureiros, curiosos, espertos e oportunistas, que não deram certo em outras atividades, passem a exercer o jornalismo, sem atentar para a qualidade da informação e o comportamento ético exigidos pela atividade.Lamentavelmente, o dia 17 de junho de 2009, contrastando com o dia 1º do mesmo mês, quando se comemora o Dia Nacional da Imprensa, passará à história como um dos mais fatídicos para a comunicação social brasileira, quando a Corte Suprema do país liquidou com uma de suas mais valiosas conquistas: O DIPLOMA PROFISSIONAL.

ANTONIO CARLOS PORTO - Presidente do Conselho Deliberativo


ERCY PEREIRA TORMA - Presidente da Diretoria Executiva
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