Escândalo do Detran

O pivô do escândalo do Detran apresentou ao Ministério Público Federal série de denúncias contra o governo Yeda. Um jornal local teve acesso a documentos que teriam sido entregues por Lair Ferst. Segundo uma rádio local, no ofício de 16 de abril, o procurador Alexandre Schneider encaminha ao então procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, o texto escrito pelo lobista, detalhando 20 supostas irregularidades. Elas teriam sido cometidas na campanha de 2006 e no início do governo Yeda. Lair conta desde sua aproximação da campanha até suposta oferta de propina à governadora, feita pelo grupo responsável pela fraude no Detran. No relato, afirma que a casa de Yeda foi comprada por R$ 1 milhão e não por R$ 750 mil, como está no contrato. A diferença teria sido paga com caixa 2. São levantadas suspeitas sobre mais de 30 pessoas ou empresas. O advogado de Lair, Lúcio de Constantino, espera que o Ministério Público Federal esclareça estas denúncias. Não confirma que as informações foram repassadas por Lair, nem que se trata de delação premiada. Disse que o conteúdo é muito parecido com os depoimentos informais da viúva do ex-representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, Magda Koenigkan. Lúcio de Constantino afirma que o cliente está disposto a prestar qualquer esclarecimento no foro apropriado.
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