FMI vai aumentar ajuda a países pobres
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que vai aumentar significativamente a ajuda aos países de baixa renda para US$ 17 bilhões nos próximos cinco anos, com condições favoráveis que incluem a não cobrança de juros até 2011. Ultrapassando o pedido feito pelos líderes do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) para dobrar os empréstimos concessionários para US$ 6 bilhões para os próximos dois anos, a diretoria executiva do FMI também aprovou a disponibilização acima de US$ 8 bilhões para este período. O G-20 pediu ao FMI para ajudar a responder a crise global econômica, que atingiu fortemente as nações de baixa renda, e nós estamos respondendo com uma série de ações históricas em termos de apoio para os mais pobres do mundo", disse em comunicado o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn. "Os novos recursos e a nova quantia disponível devem ajudar a evitar que milhões de pessoas caiam na pobreza." Os recursos adicionais chegam no momento em que a crise global desloca-se cada vez mais da escassez de crédito entre os mercados da maioria dos países desenvolvidos para um enfraquecimento do comércio global e do fluxo de investimentos, dos quais muitas economias em desenvolvimento dependem. O FMI estima que 22 dos 71 países de baixa renda vão requerer ao menos US$ 25 bilhões em ajuda adicional este ano. O Fundo adverte que uma recessão global mais grave pode aumentar a necessidade de financiamento para esse grupo em cinco vezes. Durante o ano passado, o empréstimo concessionário do FMI aos países pobres bateu quatro vezes os níveis históricos. Os compromissos de empréstimos para a África subsaariana já estão em US$ 2,7 bilhões este ano, comparado com US$ 1,1 bilhão para todo o ano de 2008. O conselho também aprovou um número de novas linhas de empréstimo destinadas a diversas necessidades de países de baixa renda, incluindo uma linha rápida de crédito de emergência, uma ampliação da linha para planejamento de médio prazo e um linha de empréstimo stand-by para necessidades preventivas. As informações são da Dow Jones.
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