Quem são os políticos da Rede
O governador de São Paulo, José Serra, foi o primeiro dos possíveis candidatos ao Palácio do Planalto a aderir ao Twitter - a rede de pequenas mensagens, cujos textos não podem exceder 140 caracteres. O perfil foi criado em 18 de maio e já tem mais de 8.000 seguidores. Segundo previsões do Twittercounter, ferramenta que estabelece o ranking dos perfis mais lidos no Twitter, Serra deverá ultrapassar os 38.000 seguidores em 30 dias. Devido ao sucesso, o governador tem postado comentários quase todos os dias e respondido a alguns dos seus seguidores - a reportagem de VEJA.com até tentou, mas não conseguiu. Entre as mensagens de Serra, estão seus feitos políticos, como a implantação dos medicamentos genéricos (quando ela era ministro da Saúde), e comentários sobre futebol e até música. "Depois de Beatles e Rufus, vou ouvir tangos. Trouxe de Buenos Aires a grande trilogia: Volver, Por Una Cabeza e El Día Que Me Quieras", escreveu em um dos seus posts. Ele não é o único a expor seus hábitos culturais. "Estou lendo Leite Derramado. Uma análise crítica da história da elite brasileira, bem ao estilo do grande poeta Chico Buarque", escreveu em seu Twitter o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). Entusiasmado com a possibilidade de interação que as redes sociais têm proporcionado, o senador repaginou no início do mês o seu portal, que também dá acesso ao Facebook, YouTube, flickr e Orkut. Questionado sobre a possibilidade de o contato com o eleitor ser confundido com campanha eleitoral antecipada, o senador é enfático. "Eu tive 10 milhões de eleitores: são quase 150 estádios do Morumbi lotados. Como vou me comunicar com tanta gente? A internet me dá essa possibilidade", segundo a revista Veja.
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