O ministro da Justiça, Tarso Genro, falou nesta quarta-feira, no Meeting Jurídico da Federasul sobre o tema Polícia de Estado no Estado Democrático de Direito. Nesta tarde ainda, ele lançará o programa Território da Paz na região metropolitana. Durante entrevista coletiva , Genro disse pela primeira vez que poderá abrir mão da cabeça de chapa numa possível aliança para as eleições de 2010 - caso os partidos que estão sendo assediados pelo PT apresentem um nome forte, entre estes, partidos como PSB, PTB e PCdoB. O ministro também descartou o envolvimento político da Superintendência da Polícia Federal que envolve o PMDB
em Porto Alegre. Ele disse que a polícia é de Estado e não político-partidária. O ministro informou que no final de dezembro conversará com o presidente Lula em relação à campanha. Em desembro, ele pretende descansar e fazer uma viagem pelo Estado, para ouvir muito sobre diversas questões. Também, não descarta ficar até março, caso achar importante. Questionado sobre nomes que o sucederão na pasta, ele disse que são cogitados Luiz Paulo Barreto (atual secretário executivo do Ministério) e José Eduardo Martins Cardoso, segundo ele, dois quadros extremamente qualificados. Genro diz que um é mais técnico e outro mais político administrativo - Qualquer um dos dois que ocupe a pasta, fará um trabalho sem qualquer ruptura, ressalta o ministro. Sobres os último caso ocorrido no DF, diz que o que acontece em Brasília é um evento que vai acontecer enquanto não houver reforma política. O ministro disse ainda que acabou a espetacularização no trabalho da polícia. Segundo ele, a função da Polícia não é julgar, mas fazer seu trabalho e a investigação. - Avançamos e queremos avançar ainda mais dentro de um Estado democrático de direito -, completou. (VR) Foto: Reprodução/EI
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Jornalista Valéria Reis
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