“Mesmo com grandes desafios, o Brasil tem tudo para crescer. Se as reformas previstas realmente acontecerem, é só não errar na política econômica”, assegura o ex-governador do Estado e candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. Ele falou para empresários, lideranças, associados e imprensa em almoço rpromovido ontem no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG). Na ocasião, Rigotto se colocou à disposição da comunidade independente de mandato político. Em ano eleitoral torna-se ainda mais importante conhecer os políticos que estão se candidatando a algum cargo, seja na esfera estadual, seja na federal; sua trajetória, experiência e proposta. É com esta consciência que o CIC/BG, adotou como estratégia para este ano convidar candidatos para palestrar na entidade. A iniciativa vem dando certo. Tanto é verdade que já palestraram na instituição a governadora Yeda Crusius, candidata a reeleição e Ana Amélia Lemos, que disputa uma vaga no Senado Federal. O CIC/BG, através de seu presidente Henrique Tecchio, entregou um documento ao candidato pedindo atenção especial a três assuntos já conhecidos, mas que continuam fazendo parte das prioridades da entidade. A pauta de solicitações inclui a implantação do aeroporto regional, a duplicação de trechos das estradas gaúchas, especialmente da RSC 453 e RSC 470 e a ampliação e qualificação do efetivo da Polícia Civil..Germano Rigotto fez questão de mostrar que as condições são favoráveis para o Brasil crescer mais que outros países. “Investimentos pesados em infraestrutura e no ensino profissionalizante são essenciais para garantir que o crescimento do país seja de 5% a 6% ao ano”, reforça. Para ele, o Real está excessivamente valorizado e isso tira a competitividade da economia brasileira quando o assunto é exportações. Já Rigotto observa que a carga tributária está concentrada para quem paga, alimentando a informalidade e a sonegação. “Existe resistência para que as reformas ocorram. O governo federal tem medo de perder o poder”, afirma. Preocupado com este quadro, Germano Rigotto diz que se a reforma não sair no primeiro ano do novo governo não sai mais, prevê. Fotos: Lucinara Masiero
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