A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou hoje que o "apreço" sinalizado pelo presidente norte-americano Barack Obama à aspiração do Brasil de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi um reconhecimento ao papel do País.
Para Dilma, não é "concebível" o Brasil continuar sem um assento permanente no conselho da ONU. "Hoje, somos a sétima economia do mundo, amanhã seremos a quarta, quinta. Não é concebível uma ONU reformada sem o Brasil", afirmou. A presidente fez o comentário em uma entrevista coletiva após o lançamento do programa de Prevenção e Tratamento de Câncer de Colo de Útero e de Mama, em Manaus (AM).
Dilma disse ainda que o posicionamento do Brasil em relação à Líbia é o mesmo de sempre. "Somos a favor de uma solução pacífica e, diante do que está acontecendo, continuamos com nossa posição de cessar-fogo. Essa não é uma posição só nossa, é também da Alemanha, China e Rússia", comentou. Ontem, o Itamaraty pediu o fim dos ataques na Líbia "no mais breve prazo possível".AE
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