WikiLeaks

Mais de 700 documentos secretos divulgados pelo WikiLeaks mostram que o governo dos Estados Unidos usou a prisão de Guantánamo, em Cuba, para obter informações dos detentos a qualquer custo, fossem inocentes ou não. O material refere-se a avaliações de 759 dos 779 presos que passaram pelo local feitas por militares entre fevereiro de 2002 e janeiro de 2009. O governo Obama classificou a publicação dos memorando como "infeliz".
Os documentos mostram que os prisioneiros são classificados de acordo com a qualidade das informações que podem prover e o risco que representam para a segurança americana, independentemente de serem inocentes ou culpados. Ao menos 150 dos presos eram afegãos e paquistaneses inocentes, incluindo motoristas, agricultores e cozinheiros, que foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Muitos destes permaneceram detidos durante anos devido a confusões de identidade ou simplesmente por terem estado no lugar errado na hora errada. Para vocês terem uma ideia, um pobre agricultor que passava perto de um ataque a bomba, ficou preso mais de três anos, sem ter nada a ver com a história. Interrogatórios mostraram que o cara não entendia nada de armas, etc. Fala sério! 
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