Presidente do Conselho da Mundial S/A, Miachael Ceitlin, é palestrante na Federasul
O presidente do Conselho da Mundial S/A, Michael Ceitlin, foi o palestrante do Tá na Mesa da Federasul nesta quarta-feira. Segundo o executivo, o maior volume de exportação da empresa atualmente é para a América Latina, Estados Unidos e Oceania, sendo que o Grupo atende mais de 70 países. Ceitlin explica que as exportações representam um pouco mais de 10% do faturamento do grupo, porém diversas iniciativas estão em andamento para eleva significativamente este percentual. A Mundial S/A Produtos de Consumo surgiu da unificação de duas grandes companhias: a Eberle, fundada em Caxias do Sul, na serra gaúcha, em 1896, e a Zivi-Hercules, cujas atividades iniciaram em Porto Alegre, em 1931. O dirigente observou ainda que vender na China hoje é uma coisa muito complicada. Ele informa que 1.370 fabricantes de talheres estão registrados no país. - A concorrência é grande e vender na China é complicado -, disse durante coletiva de imprensa. Ele disse ainda que há uma tendência natural de competição entre a indústria nacional e os produtos estrangeiros. Porém, a supervalorização do Real e fenômeno industrial da China agravaram a situação. Segundo informou, atualmente, qualquer produto brasileiro disputa o mercado, com, no mínimo, 20 marcas. Ele salienta que é preciso uma política adequada que comece com incentivos fiscais. Também ressaltou que o Estado precisa ter uma política industrial de retenção da manufatura. Segundo o executivo, em 2010, a receita da Mundial teve 27% de acréscimo, num faturamento de cerca de R$ 365 milhões. Ceitlin explica ainda que a projeção deste ano é que o faturamento atinja 12,2%, num faturamento na ordem de R$ 410 milhões. O grupo tem quatro filiais estrangeiras, duas no Estados Unidos, uma na Argentina e outra em HongKong (VR) Foto: Rosi Boni
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