Leonel de Moura Brizola
Os generais e os políticos golpistas jamais imaginaram que enfrentariam obstáculo tão forte e determinado como o grande gaúcho em Leonel Brizola, quando decidiram impedir que o vice-presidente João Goulart assumisse a presidência do Brasil em 1961. O então governador do Rio Grande do Sul fez a maior revolução pelo rádio da história do Brasil para garantir a posse João Goulart, após a misteriosa renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto daquele ano. Brizola fazia discursos emocionados ao microfone da Rede da Legalidade, uma emissora montada na sala de imprensa, no porão do Palácio Piratini — que se transformaria no Porão da Legalidade –, e chegou a ser retransmitida por 104 prefixos nacionais, muitos sul-americanos e referida nas vozes internacionais da BBC, inglesa e DeutschWelle na Alemanha e Holanda . Entre os jornalistas que não arredaram o pé nos porôes do Palácio, muito ainda frequentam hoje a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), entre eles, Carlos Bastos, Lauro Haghmann, Antônio Goulart, entre outros. O jornalista Índio Vargas, que asssitiu ontem o A homenagem aos 50 Anos da Legalidade, em frente ao Palácio Piratini neste sábado à noite,, contou que era muito jovem na época. Disse que foi feita uma homenagem à altura. Ele trabalhava no Jornal O Dia e escreveu recentemente um livro sobre a legalidade. Vargas disse que, no espetáculo, a parte que mais o sensibilizou, foi quando os personagens apareceram com a boca amordaçada - quando Jango governou, mas sob restrições e o golpe(Valéria Reis). Foto: Reprodução/EI
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