trilha sonora inédita, composta exclusivamente para o espetáculo de som e luz, e gravada pela Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro e músicos convidados, é mais um dos diferenciais do Musical da Legalidade. Nos dois dias de apresentação, 04 e 05 de setembro, às 20h, em um grande palco montado na frente do Palácio Piratini, o espetáculo irá reproduzir o clima político e emocional do movimento, que começou no Rio Grande do Sul, em agosto de 1961, e mobilizou todo o País. E a direção musical de Hique Gómez, com arranjos de Wagner Cunha e composição do s amba realizada por Nelson Coelho de Castro, é fundamental para o sucesso do espetáculo.
Para Hique Gómez o Movimento da Legalidade é um drama coletivo, e este tipo de movimento que define características de um povo e que consegue se identificar com estas atitudes, exige dedicação especial na parte musical. "O tema em si é um prato cheio para um filme, uma peça de teatro", diz ele, contando que é impossível não se emocionar em cada ensaio. "É bacana poder musicar, contar para as pessoas o Movimento da Legalidade em forma de música, dança e arte", enfatizando que o grupo está carregando a emoção de rememorar a Legalidade.
A execução da obra, que reúne 185 pessoas diretamente envolvidas na montagem do show, é realizada pela Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro, com regência de Antônio Borges Cunha. O coro feminino é composto por Carolina Ramos, Claudia Lewis, Fernanda Petit, Laura Backes, Laura Leão, Letícia Balle, Luísa Herter, Maria Teresa Montoya, Taís Mattos e Vika Schabbach. E as vozes masculinas são de Cassiano Ranzolin, Clóvis Massa, Diogo Zanella, Eduardo Steinmetz, Fabrizio Gorziza, Fernando Zugno, Gustavo Susin, Marcello Crawshaw, Pedro Antunes, Rafael Mentges e Vinícius Meneguzzi.
Conforme o diretor musical, o importante é provocar a reflexão, transformar a Legalidade em obra de arte e exercitar o emocional, provocando a reflexão sobre a história e o momento atual. "Talvez eles não sentissem tão intensamente, tudo o que a gente está sentindo nos ensaios", finaliza ele. O Musical da Legalidade integra uma série de atividades programadas pelo Governo do Estado para marcar os 50 anos do Movimento da Legalidade, um dos episódios mais significativos da história da democracia brasileira, comemorados em agosto deste ano.
A Legalidade foi um movimento liderado pelo então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para assegurar a posse do vice-presidente João Goulart, após a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961.
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