Presidente da Fiergs, Heitor Müller, é palestrante na Federasul

O salão-nobre da Federasul lotou para a palestra do presidente da Fiergs, Heitor Müller, na reunião-almoço Tá na Mesa desta quarta-feira. O dirigente disse que é imprenscindível ajustar a nossa  competitividade interna. Somente reduzindo nosso os custos internos será possível ampliar os bônus da nossa inserção mundial. - Somente adotando uma nova equação nacional, teremos chance de não sofrer mais do que o necessário pela crise na Zona do Euro-, disse, acrescentando que somente evitando medidas descabidas, poderemos criar uma ponte que passe por cima dos impactos  oriundos da crise externa. O presidente da Fiergs acrescenta que é preciso focar nas questões urgentes da nossa agenda para elevar a competitividade da economia brasileira, formando uma pauta de trabalho comum com a Federasul e as demais entidades empresariais do Estado. Disse ainda que a luta é pela simplificação tributária e defende uma nova equação cambial e o pagamento de créditos tributários aos exportadores, a modernização das leis trabalhistas, entre outros pontos. Heitor Müller falou também sobre o gargalo da infraestrutura e da alta carga tributária. Informou que a produção e encomendas no setor industrial estão menores nos últimos meses do ano, admitindo apreensão em relação ao próximo ano. - Estamos temendo que esta redução se estenda para 2012 - , disse. O dirigente observou ainda e acredita que o governo federal está acompanhando esta situação e tomará alguma medida se a situação se agravar.Da mesma forma, Müller espera um plano de controle contra a tão temida desindustrialização do País. Para ele, a entrada desenfreada de produtos importados, os altos tributos e as elevadas taxas de juros criam uma competição desigual para a indústria brasileira. - Não podemos deixar o Brasil se tornar uma feira de importados. Isso pode até parecer bom para o comércio, em um primeiro momento, mas afeta a indústria e consequentemente a renda do consumidor-, setenciou. O presidente da Fiergs disse ainda que a infraestrutura é um dos problemas mais graves para o desenvolvimento e competitividade da indústria no Rio Grande do Sul, apontando um atraso de mais de dez anos em investimentos sobretudo para as rodovias e portos. Ao encerrar sua palestra, o presidente da Fiergs disse que os mais de 10 milhões de habitantes do Estado e os 192 milhões de residentes no Brasil esperam e desejam respostas concretas para termos uma sociedade competitiva, melhorando drasticamente nossas posições nos levantamentos do Fórum Econômico Mundial, no  Índice de Desenvolvimento Humano. - E que possamos ser protagonistas nessa verdadeira economia planetária de 7 bilhões de pessoas -, completou o presidente da Fiergs. (VR). Foto: Rosi Boni
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