Assembleia Mundial dos Movimentos Sociais reúne 1,5 mil pessoas na Usina do Gasômetro

O auditório da Usina do Gasômetro ficou lotado neste sábado, 28, ao sediar a assembleia dos movimentos sociais no início da tarde. Cerca de 1.500 pessoas participaram da atividade que teve como objetivo divulgar a plataforma conjunta das entidades rumo à Rio+20, programada para junho deste ano. Celso Woyciechowski abriu a assembleia saudando os participantes e aproveitou para convidar a todos para participar do Fórum Social Palestina Livre, que ocorre no dia 29 de novembro, na Usina do Gasômetro, também na capital gaúcha. A  mística do Levante Popular da Juventude animou os participantes que cantavam “Te cuida imperialista, a América Latina vai ser toda socialista.” Rosane Bertotti, coordenadora dos movimentos sociais e dirigente cutista, destacou a importância da unidade das organizações do campo, da cidade, das favelas, neste momento. Zé Miguel, representante da Central de Trabalhadores (CTC) de Cuba, falou sobre a necessidade de construção de alternativas e propostas dos movimentos sociais para a Cúpula dos Povos. Jamal Juma, membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial, ressaltou o fato de Israel estar matando qualquer possibilidade de ajuda à Palestina, demolindo casas e fazendo uma limpeza étnica de Israel. “O FST é fundamental para a luta palestina. É um espaço onde os povos podem expressar e reforçar a sua solidariedade mundial.” Quintino Severo, representante do Comitê Nacional de Organização do 1º Fórum Social Palestina Livre e dirigente cutista, ressaltou a necessidade de “derrubarmos o muro do preconceito, do Apartheid. Em novembro, no Fórum Social Palestina Livre, iremos mostrar aos imperialistas que queremos a Palestina livre.” João Pedro Stédile, líder do MST, chamou a atenção dos participantes para os desafios que terão que enfrentar de agora em diante. O primeiro deles é parar a produção, “se quisermos realmente derrubar o capitalismo.” Em segundo lugar, colocou a necessidade da construção de projetos que beneficiem as classes menos favorecidas. “Pregar o socialismo não resolve, a população precisa comer, estudar.”Outro desafio, segundo Stédile, é enfrentar o problema do controle dos meios de comunicação. “A burguesia controla a população através da televisão.”Além disso, ele coloca como importante e necessário que os movimentos estejam unidos para enfrentar o capitalismo. “Devemos pensar no que podemos fazer juntos para acabar com nosso inimigo.”O último desafio, para o dirigente do MST, “é sermos mais criativos nas nossas formas de organização e de luta.”Foi aberto o debate após as falas dos integrantes da mesa. Estavam presentes inúmeras lideranças dos movimentos sociais, movimento sindical, lideranças indígenas, movimento estudantil, entre tantos outros, de vários países. FST
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