"Um dos critérios para a escolha do relator é evitar que o escolhido seja candidatos nas eleições de outubro", disse Tatto. O deputado Odair Cunha (PT-MG), que até a semana passada era apontado como favorito na disputa pela relatoria da CPI, perdeu a força. O nome de Cunha começou a ser bombardeado pelos próprios petistas e aliados com o argumento de que ele não conseguiu impedir a convocação da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, há duas semanas.
Enquanto o PT não se entende sobre a escolha do relator, o PMDB já anunciou o senador Vital do Rego (PB) para presidir a CPI do Cachoeira. A princípio, o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), teria desistido de se autonomear para integrar a CPI. Os nomes dos 32 titulares - 16 deputados e 16 senadores - e suplentes da CPI terão de ser entregues pelos líderes partidários à Mesa do Congresso até esta terça, às 19h30.
Na Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou que manterá as indicações de Luiz Pittman (DF) e Íris Resende (GO) para a comissão. Pittman foi alvo de investigação pelo Ministério Público do Acre por supostas irregularidades e desvios de recursos, na década de 90, na gestão do então governador Edmundo Pinto. O governador foi assassinado em um hotel em São Paulo. AE
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