A taxa de desemprego da zona do euro atingiu seu maior nível em quase 15 anos em fevereiro, com mais de 17 milhões de pessoas sem emprego, destacando o custo humano da crise de dívida do bloco e os esforços dos governos para superá-la.
O desemprego na região formada por 17 países subiu para 10,8 por cento em fevereiro - como esperado por economistas entrevistados pela Reuters -, acima dos 10,7 por cento registrados em janeiro, informou nesta segunda-feira o escritório de estatísticas da União Europeia.
A última vez que o desemprego atingiu o nível visto em fevereiro foi em maio e junho de 1997, sendo que ficou levemente acima disso em abril de 1997, a 10,9 por cento.
Na União Europeia, formada por 27 países, o desemprego atingiu em fevereiro 10,2 por cento da população, ou cerca de 24,5 milhões de pessoas, ante 10,1 por cento em janeiro, de acordo com a Eurostat.
A crise de dívida da Europa forçou os governos a reduzir drasticamente os gastos, enquanto a confiança empresarial recuou com força no final do ano passado, fazendo com que muitos europeus tivessem dificuldade para encontrar trabalho em um momento em que a zona do euro avança para uma recessão, segundo a Reuters.
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