Diretor-executivo do JP Morgan é palestrante na Federasul


Aod Cunha, diretor-executivo do Banco JP Morgan Brasil foi o palestrante desta quarta-feira na Federasul. Aod falou sobre a economia brasileira e o cenário global. Segundo observou, o Banco ficou entre primeiro e segundo lugares no ranking da Forbes como empresa do mundo, com 256 mil funcionários em mais de 80 países e com um total de ativos de US$ 2,3 trilhões. Também, informou que o Banco tem escritório em Porto Alegre.Disse ainda que o Brasil, do ponto de vista de emprego e renda, é visto com bons olhos pelos investidores internacionais como um pais de boa performance. Ele acredita que a crise mundial poderá respingar por aqui, em função de questões como a previdência, a elevada carga tributária, entre outros pontos.Lembrou que a baixa poupança doméstica pode representar um forte risco para o Brasil. Salientou ainda que na Europa, é conseguir sustentação para o ajustes e reformas necessárias.    Ele obervou ainda que nos próximos 20 anos, Europa e Estados Unidos deverão crescer, enquanto Japão e Rússia terão desenvolvimento mais lento, em função do ritmo demográfico desfavorável.  Aod explica que a crise de 2008 foi uma crise típica de fim de crescimento acelerado, gerando o aumento de endividamento dos países. E acrescenta que o ponto é a distribuição temporal desses ajustes. Sobre os Brics, disse que devem continuar tendo performances melhores, em relação a países favorecidos por estruturas demográficas, com exceção da Rússia e China, tendo um  clima  mais promissor para a economia mundial da China. A palavra chave são as commodities que têm seus preços afetados. Ele acrescenta que a economia brasileira hoje tem fundamentos macro-econômicos melhores do que no seu passado. - Ainda existem desafios e riscos na consolidação de perspectiva de um crescimento econômico sustentado. Esse bônus demográfico do Brasil, daqui 20, 25 anos vai chamar a uma contigência e pagar a conta, a exemplo do que acontece hoje na Europa -, frisou.  Aod disse que o Brasil precisa avançar em vários pontos pois ainda detém uma economia deficiente, falta infra-estrutra e a baixa qualidade da educação, controlar o aumento de gastos com pessoal no setor público e ter limites para o aumento da carga tributária. Ele observa que o Brasil é um país jovem e deverá expandir suas ondas de consumo. Questionado sobre a África, salientou que o país é visto por diferentes regiões e investidores, como a região do globo mais promissora. A região teve 50 anos de crescimento estagnado e é rica em minérios e outros. Ex-secretário da Fazenda do governo Yeda Crusius, Aod evitou responder sobre questões da política estadual. O salão nobre da Federasul lotou para a palestra do diretor-executivo do Banco JP Morgan (Valéria Reis). Foto: Ivan Andrade
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