Demóstenes afirmou que era amigo do contraventor Carlinhos Cachoeira, mas destacou que não usou seu mandato para beneficiar o bicheiro ou para trabalhar pela legalização do jogo no país.
- Fui amigo de Carlinhos Cachoeira (..) Mas nunca tive negócios legais ou ilegais com ele. O que disse naquele discurso, repito aqui, porque se trata da verdade. Não, eu não tenho nem sociedade nem nada a ver com os delitos investigados pelas operações da PF (Polícia Federal). Não, eu não coloquei meu mandato a serviço de Cachoeira, mas somente à disposição das forças produtivas do meu estado e do Brasil. Nunca pedi nada de ilegal a nenhum deles nem a ninguém, só atuei em defesa do desenvolvimento do meu estado - afirmou Demóstenes.
Ele ainda negou que tenha contratado servidores fantasmas, ou recebido benefícios como o pagamento de fretes em viagens em aviões fretados.
- Asseguro que em nenhum momento faltei com a verdade no meu pronunciamento (de 6 de março).
A estratégia de Demóstenes será a de fazer pronunciamentos no Senado antes da votação do processo de cassação de seu mandato, por quebra de decoro parlamentar, marcado para o dia 11. Em seu discurso nesta segunda-feira, Demóstenes ainda acusou a imprensa:
- No âmbito jurídico nem sequer fui acusado. Mas nas manchetes já foi denunciado, julgado e condenado. Infâmia ao extremo e não tenho como reagir. (.) A tática dos detratores é implodir vagarosamente o edifício da probidade construída durante anos. Tem sido uma destruição, tijolo a tijolo, e o ardil de vazar em pílulas para derrotar minha imagem - disse, segundo agências do país.
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