Na palestra “o papel do software livre na universalização do conhecimento”, ocorrida na tarde desta sexta-feira durante o fisl13, o diretor de inclusão digital da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do Rio Grande do Sul, Gerson Barrey, trouxe um exemplo do governo uruguaio que promove a inclusão digital. Trata-se do plano Ceibal (http://www.ceibal.edu.uy), que entrega um laptop para cada criança que entra na escola.
O palestrante esteve no vizinho sul-americano há dois meses. “Achava que Uruguai era um país um pouco atrasado e me surpreendeu, pois o povo uruguaio, e o argentino também, sempre investiu mais em educação do que a gente”, afirmou. Ele disse que, como o Ceibal se tornou um projeto de nação, a Antel (empresa do governo, semelhante à Anatel brasileira) levou internet também ao interior, com computadores adaptados a pessoas portadoras de necessidades especiais.
A ideia foi um sucesso, e Barrey observou que o índice de roubo dos aparelhos, que não são vendidos no mercado, foi de 3%. “A gente nota que é um projeto de orgulho da nação”, contou. Contudo, obstáculos aconteceram, como o percentual de computadores quebrados: 40%. Inicialmente, o governo montou uma logística que permitia que as famílias enviassem as máquinas pelos correio, mas não retornaram nem 4%, pois as crianças não queriam ficar longe da novidade. Então foi criado o Ceibal móvel, que ia até as escolas efetuar os devidos reparos.
Além disso, o governo investiu em 9,6 mil horas de treinamento com os professores. "Todos são obstáculos que o Uruguai enfrentou e venceu", assinalou o diretor. Iniciativas semelhantes foram feitas pelo governo gaúcho, a começar na fronteira, onde os alunos brasileiros se deparavam com o investimento uruguaio em educação. Barrey disse que o estado comprou 6 mil computadores que foram distribuídos na região. Entretanto, salientou a diferença de realidade entre os dois territórios.
Segundoele, com 550 laptops, o Uruguai cobriu todos os alunos. Somente na rede estadual gaúcha, por outro lado, há 1,5 milhão de estudantes. “Não significa que seja impossível de fazer, é possível, até porque pode ser gradativo”, frisou, e disse ainda que “um projeto de inclusão digital do porte do projeto uruguaio é um projeto e desafio de uma sociedade inteira. Todas as teles têm que se engajar, governo tem que se engajar”.
O palestrante esteve no vizinho sul-americano há dois meses. “Achava que Uruguai era um país um pouco atrasado e me surpreendeu, pois o povo uruguaio, e o argentino também, sempre investiu mais em educação do que a gente”, afirmou. Ele disse que, como o Ceibal se tornou um projeto de nação, a Antel (empresa do governo, semelhante à Anatel brasileira) levou internet também ao interior, com computadores adaptados a pessoas portadoras de necessidades especiais.
A ideia foi um sucesso, e Barrey observou que o índice de roubo dos aparelhos, que não são vendidos no mercado, foi de 3%. “A gente nota que é um projeto de orgulho da nação”, contou. Contudo, obstáculos aconteceram, como o percentual de computadores quebrados: 40%. Inicialmente, o governo montou uma logística que permitia que as famílias enviassem as máquinas pelos correio, mas não retornaram nem 4%, pois as crianças não queriam ficar longe da novidade. Então foi criado o Ceibal móvel, que ia até as escolas efetuar os devidos reparos.
Além disso, o governo investiu em 9,6 mil horas de treinamento com os professores. "Todos são obstáculos que o Uruguai enfrentou e venceu", assinalou o diretor. Iniciativas semelhantes foram feitas pelo governo gaúcho, a começar na fronteira, onde os alunos brasileiros se deparavam com o investimento uruguaio em educação. Barrey disse que o estado comprou 6 mil computadores que foram distribuídos na região. Entretanto, salientou a diferença de realidade entre os dois territórios.
Segundoele, com 550 laptops, o Uruguai cobriu todos os alunos. Somente na rede estadual gaúcha, por outro lado, há 1,5 milhão de estudantes. “Não significa que seja impossível de fazer, é possível, até porque pode ser gradativo”, frisou, e disse ainda que “um projeto de inclusão digital do porte do projeto uruguaio é um projeto e desafio de uma sociedade inteira. Todas as teles têm que se engajar, governo tem que se engajar”.
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