Brasília – O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, anunciou hoje (2) que vai deixar o cargo. Segundo ele, não renovará o mandato que acaba este mês. Annan tentou negociar o fim da violência e um acordo de paz na região. O presidente da Síria, Bashar Al Assad, prometeu empenhar-se, mas a onda de violência já dura 17 meses, causando mais de 19 mil mortes.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que Annan merece a admiração de todos por sua dedicação na busca pela paz na Síria. Ban Ki-moon não revelou quem será o sucessor de Annan. Porém, reiterou que o próximo emissário também terá de se empenhar para negociar o fim da violência no país.
"Eu continuo convencido de que o derramamento de sangue não é a resposta”, disse o secretário-geral da ONU. O governo do Brasil defende a execução do plano de paz negociado por Annan. Por diversas vezes, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, elogiou o empenho do enviado especial à Síria.
Pelo plano de paz na Síria negociado por Annan, o acordo determinava o fim da utilização de armamento pesado, a livre passagem para a ajuda humanitária, liberdade de imprensa e expressão, além de um processo político de transição. ABr/BBC
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