Sem mencionar diretamente o Paraguai, que foi suspenso do Mercosul e 
da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidenta Dilma Rousseff 
disse hoje (25), no seu discurso, em Nova York, na abertura da 67ª 
Assembleia Geral das Nações Unidas, que o Brasil se empenha em favor da 
democracia e da paz na região. Dilma disse que a integração de uma 
região depende necessariamente do respeito à democracia.
 “O Brasil continua empenhado em trabalhar com seus vizinhos em 
respeito à democracia e pela paz e prosperidade”, disse a presidenta. 
“Nossa região é um bom exemplo para o mundo pela superação dos regimes 
autoritários”, acrescentou. “Para nós, a democracia não é um patrimônio 
imune a assaltos. Temos sido firmes, na Unasul e no Mercosul, [em favor 
da] integração e democracia.”
 O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da Unasul, no final de junho. 
Os líderes políticos da região entenderam que houve o rompimento da 
ordem democrática de direito no país pela forma como o então presidente 
paraguaio Fernando Lugo foi destituído do poder, em 22 de junho. Para os
 líderes, Lugo não teve tempo para se defender durante o impeachment.
 Ao mencionar a América Latina, Dilma defendeu o fim do embargo 
econômico a Cuba, imposto pelos Estados Unidos há cerca de meio século. 
Com o bloqueio econômico, os cubanos são impedidos de negociar, 
comercializar e manter uma série de acordos com vários países e 
empresas. Internamente, a população é submetida a limitações econômicas e
 financeiras.
 A presidenta chamou de “anacronismo” a manutenção do embargo 
econômico e apelou para que os países se unam em favor da cooperação aos
 cubanos. “O embargo é condenado pela maioria [dos integrantes da] ONU”,
 destacou.
 Dilma encerrou o discurso, de 23 minutos, ressaltando que o Brasil 
promoverá dois grandes eventos esportivos nos próximo anos: a Copa do 
Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para ela, é fundamental que os 
valores que sustentam a prática dos esportes, como a inclusão, a amizade
 e a compreensão, predominem no mundo.
 “[Peço para que todos] se deixem iluminar pelos ideais da chama 
olímpica. A multipolaridade.Vamos trabalhar pela cooperação para que 
predomine sobre o confronto, o diálogo sobre a ameaça, a solução 
negociada sobre o uso da intervenção com força”, disse a presidenta.  ABr
 
 
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