Zveiter ressaltou que o pedido feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) era para que as tropas atuassem em áreas com problemas de segurança, como a zona oeste, a Comunidade da Maré, zona norte do Rio e o município de São Gonçalo, região metropolitana, onde há presença de traficantes e milicianos. Zveiter argumentou que a decisão do TSE limita a atuação das tropas, como jornada de 8h às 18h. Para o presidente, o patrulhamento dessas áreas deve ser feito independentemente do horário estipulado pelo tribunal.
“A nossa ideia é tomar a Maré, o Jardim Catarina. Seria a polícia entrar, ocupar e depois as forças federais ficarem nessas regiões, mas o que foi definido foi diferente. Temos que sentar com todo mundo de novo para poder verificar quais são as perspectivavas que nós temos de utilização das forças federais”, disse.
Conforme o desembargador, o TSE estipulou que as forças de segurança atuarão nas cidades do interior do estado apenas no dia do pleito. “Se dentro desse panorama que foi traçado, o estado me der garantia de que eles vão além daquilo que foi oferecido, eu posso até conversar com a ministra [Cármen Lúcia, presidenta do TSE] e ver essa possibilidade de não utilizar [as tropas federais],”disse.
Caso não se chegue a um consenso sobre o uso das tropas, as
eleições deste ano não estão sob ameaça, garantiu Zveiter.
Na manhã de hoje (28), fiscais do TRE fizeram uma operação no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, contra crimes eleitorais. As comunidades Gran-Pará e Pantanal, localizadas no bairro de Cabuçu, foram alvo da ação. Ninguém foi preso. Pelo menos 100 policiais federais, civis, militares e rodoviários participaram da operação, que teve dois blindados da Polícia Militar. De acordo com o juiz da comarca da cidade, Octávio Teixeira, apesar da ação, a situação na área está “sob controle”. ABr
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