A previsão das autoridades venezuelanas é que cerca de 14 milhões de
eleitores votem no domingo (7). Na Venezuela, o voto não é obrigatório como no
Brasil. Aproximadamente 17 milhões de pessoas se cadastraram para as eleições
presidenciais. No país, há apenas um turno nas eleições. O candidato que obtiver
maior quantidade de votos é consagrado vitorioso.
Ontem (3), Chávez reiterou que sua vitória será "esmagadora" nas eleições
do dia 7 e prometeu que será um "melhor presidente" no próximo mandato. "Com a
ajuda de Deus e de todos vocês, não só não falharei no próximo período
[presidencial], mas também serei um melhor presidente" disse ele, em Yaritagua,
no Sudoeste do país.
De acordo com o presidente, o destino da Venezuela depende das eleições de
domingo. "No domingo, 7 de outubro, saberemos se os nossos filhos terão pátria
ou se roubarão de novo a pátria aos nossos filhos. Não permitamos que a
burguesia roube o futuro das próximas gerações", disse ele.
Nos seus discursos, Capriles pediu a Chávez que "se despeça em paz" e veja
a Venezuela ser o que os venezuelanos querem. "Quero que amanhã [hoje] ele
[Chávez] se despeça em Caracas e vá em paz. Desejo-lhe longa vida porque quero
que veja uma geração mudar a Venezuela e conseguir o país que os venezuelanos
querem", disse.
Capriles se referiu ao comício de encerramento da campanha de Chávez. O
oposicionista disse ainda que, se eleito, não vai promover a vingança no país.
"Não haverá perseguição nem cobrança de fatura [para simpatizantes e para
Chávez]”, disse ele.
*Com informações da Agência Lusa e da emissora multiestatal de televisão, Telesur/ABr
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