A mastologista e presidente do IMAMA – Instituto da Mama do RS, Maira Caleffi, foi a palestrante desta quarta-feira do Tá na Mesa da Federasul. Ela informou que o Imama e mais 57 conveniados fazem com que o cidadão que tem convênio ou plano de saúde, e o cidadão do SUS tenham os mesmos direitos que estão na Constituição. Maira Caleffi disse que o numero de casos de cancêr no mundo vai triplicar até 2020, dois quais 60% deverão acontecer em países em desenvolvimento. O Brasil registrou 52.680 casos; Rio de Janeiro 8.140 casos; São Paulo - 15.620 casos e Porto Alegre
980 casos. Segundo a médica, faltam políticas públicas no RS para ter acesso a esses recursos, através de licitações em empresas públicas e organizações para se candidatar a mamamóveis - que foi um projeto de sucesso no Estado. Ela questiona: - será que a Secretaria da saúde sabe disso? - A médica acrescenta que a saúde no Brasil está doente e alerta para a necessidade de dar priopridade para a saúde e segurança no país.
Maira Caleffi informou ainda que em relação à implementação da Lei 11.664/08 que assegura o acesso à mamografia para as pacientes usuárias do SUS a partir dos 40 anos. Faz referência, ainda, às políticas e aos recursos disponíveis na busca da detecção e diagnóstico precoce do câncer de mama junto a secretarias municipais de saúde e hospitais da rede pública, com material, em um total de 16 capitais brasileiras mais o Distrito Federal. Recentemente, foi aprovada lei no Senado que assegura prazo de 60 dias para início do tratamento. Ela defende que as pacientes do SUS devem ser tratadas a partir dos 21 dias do diagnóstico. Também, informou que os mamógrafos estão muito melhores, depois que foram denunciados pelo TCU. A médica acrescentou que as pacientes recebem apoio psicológico através do SUS e ONGs também fazem esse trabalho. (VALÉRIA REIS). Foto: Ivan Andrade
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