O Exército de Israel, diferentemente do cessar-fogo anunciado pelos
palestinos, bombardeou na madrugada de hoje (21) alvos na região da
Faixa de Gaza, completando o oitavo dia de ofensiva. Pelos dados
preliminares, foram atingidos o Ministério da Segurança Interna do Hamas
e um edifício de escritórios de vários veículos internacionais de
comunicação.
Mais de 140 pessoas foram mortas e ao menos 950 ficaram feridas,
segundo dados de observadores da Palestina na Organização das Nações
Unidas (ONU). A maior parte das vítimas é formada por civis, inclusive
crianças e mulheres.
Durante a madrugada foram bombardeados o sexto andar de um edifício
no qual está a sede em Gaza da agência France Press, um prédio que
abrigava os escritórios da emissora árabe Al Jazeera e da agência de
notícias Associated Press (AP). Desde o início dos ataques, foram alvos
locais nos quais havia escritórios de meios de comunicação social.
O observador da Palestina na ONU, embaixador Riyad Mansour, apelou
ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que reúna os 15
integrantes e promova uma sessão extraordinária com o objetivo de
discutir os confrontos na região de Gaza. Para as autoridades
palestinas, o conselho deve condenar a ação israelense.
“[O Conselho de Segurança] tem de assumir as suas responsabilidades e
agir para travar esse ataque contra o povo palestino”, disse o
diplomata.Lusa/ABr
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