Na investigação, a polícia interceptou cerca de 15 mil ligações telefônicas com autorização da Justiça. O delegado Flademir de Andrade disse que um grupo operava como uma quadrilha de corrupção eleitoral com funções bem definidas. Os suspeitos prometiam vantagens como combustível, madeira, telhas, ranchos, pneus, peças de veículos e de aviões e dinheiro. Os valores podiam variar de R$ 50 a R$ 1 mil, dependendo da quantidade de votos de uma família.Os beneficiados seriam o prefeito reeleito Ivanor Rauber(PP) e candidatos a vereador da coligação União por Jaquirana (Unijaq), formada pelo PP, PMDB, PPS e DEM. Foram presos o filho do prefeito, Ivan Lauro Rauber, o vereador reeleito Orestes Andelieri (PMDB), e José Evandro Pereira dos Reis, cabo eleitoral de um vereador do PP, que não teve o nome divulgado. Os indiciados no inquérito ficarão sujeitos a penas que podem chegar a 25 anos por crime eleitoral, transporte de eleitores, peculato e formação de quadrilha. AE
Polícia prende suspeitos de crimes eleitorais no RS
A Polícia Civil prendeu três suspeitos de crimes eleitorais em Jaquirana, no nordeste do Rio Grande do Sul, e teve de enfrentar nesta quarta-feira (31) a revolta de parte da população da cidade contrariada com a operação. Enquanto os acusados de comprar votos estavam dentro da delegacia, dezenas de pessoas protestavam do lado de fora exigindo a libertação deles. Os ânimos só se acalmaram depois de os três serem conduzidos ao Presídio Regional de Vacaria, na mesma região.
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