Oposição no Egito levanta dúvidas sobre validade do resultado do referendo em favor da Constituição

Integrantes da oposição no Egito dizem que houve irregularidades na primeira etapa de votação do referendo para aprovar o texto da nova Constituição. Pelos dados oficiais, 56,5% dos eleitores aprovaram o texto. A votação ocorreu no último sábado (15). Haverá ainda uma segunda etapa de votações em 17 províncias. A primeira fase das votações ocorreu de forma pacífica.
A Frente de Salvação Nacional (FSN), que faz parte da oposição ao governo do presidente egípcio, Mouhamed Mursi, convocou protestos na Praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito. Segundo a FSN, a Alta Comissão Eleitoral deve responder às suspeitas de irregularidades.

A oposição relacionou 420 queixas de irregularidades, como a falta de juízes nos colégios eleitorais, a propaganda no interior dos locais de votação e documentos sem os selos estabelecidos pelos regulamentos.

Nas últimas semanas, os protestos se tornaram frequentes nas principais cidades do Egito, inclusive na capital. A oposição faz manifestações para protestar contra atos do governo, como a edição de um decreto que ampliou os poderes do presidente da República e o aumento de tarifas sobre produtos básicos. As duas medidas foram suspensas. Prensa Latina/ABr
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