Os líderes das facções palestinas Fatah, Mahmoud Abbas, e Hamas,
Khaled Meshaal, anunciaram a decisão de pôr em prática “imediatamente” o acordo de reconciliação assinado em maio de 2011. A iniciativa foi firmada em uma reunião no Cairo, no Egito, mediada ontem (9) pelo presidente egípcio, Mouhamed Mursi.
Pelo acordo de reconciliação, Fatah e Hamas se comprometem a formar um
governo de unidade, presidido por Abbas e formado por independentes, que
organizarão eleições presidenciais e legislativas.
Em comunicado, o governo egípcio informou que Abbas e Meshaal
decidiram que o comitê de desenvolvimento da Organização para a
Libertação da Palestina (OLP) definirá, na primeira semana de fevereiro,
o calendário para a execução do acordo. Mursi acrescentou que ambos
demonstraram “um espírito positivo e de grande responsabilidade”.
Abbas ressaltou que ele e Meshaal concordam com a solução de criar
dois os Estados – o da Palestina e o de Israel – e de que o Estado da
Palestina se baseie nas fronteiras anteriores à guerra dos seis dias, em
1967. Pela orientação, estão incluídas as áreas da Cisjordânia e de
Jerusalém Oriental.
A disputa entre Fatah e Hamas se acirrou em junho de 2007, quando os
extremistas assumiram o controle da Faixa de Gaza e expulsaram os
aliados de Abbas da região. A ação motivou o surgimento de dois governos
palestinos – o de Hamas em Gaza e o da Autoridade Palestina na
Cisjordânia. Lusa/ABr
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