O
governo venezuelano convocou a população a sair às ruas na próxima
quinta-feira, dia em que está prevista, pela Constituição, a posse de
Hugo Chávez. O presidente foi reeleito para um terceiro mandato até
2019, mas continua internado em Havana para tratamento de um câncer. Os
governistas afirmam que Chávez continuará como presidente mesmo se não
fizer o juramento na data prevista. A oposição contesta e também pede
uma mobilização da população.
O governo venezuelano tenta manter o mistério sobre a
participação de Hugo Chávez na cerimônia que marca o início de seu novo
mandato, na próxima quinta-feira. "Não descartamos nenhuma hipótese"
afirmou na noite de segunda-feira o presidente da Assembleia, Diosdado
Cabello, número três do regime, sobre a possibilidade de Chávez voltar
de Havana na última hora para tomar posse.
Cabello também pediu que os venezuelanos façam uma grande manifestação em apoio ao presidente na próxima quinta, em frente ao palácio Miraflores, em Caracas. Segundo Cabello, vários presidentes de países amigos, chefes de Governo e primeiros-ministros estarão em Caracas neste dia. O governo diz que a cerimônia é uma simples formalidade e que o presidente poderá fazer o juramento posteriormente.
A oposição também convocou uma manifestação, mas ainda não divulgou a data. Os opositores, que criticam as manobras do governo para realizar a cerimônia mesmo com a ausência de Chávez, ganharam ontem um apoio de peso. A Igreja Católica venezuelana julga moralmente inaceitável desrespeitar a Constituição do país. Se o presidente não fizer o juramento, a oposição pede que o presidente da Assembleia assuma o poder interinamente, antes da realização de novas eleições.
Hugo Chávez, no poder desde 1999, foi reeleito para um novo mandato em outubro. Ele está internado em Havana desde 11 de dezembro quando foi operado pela quarta vez de um câncer na região pélvica. O ministro da Informação venezuelano, Ernesto Villegas, disse ontem na televisão que o estado de saúde de Chávez é estável e que ele reage bem ao tratamento. RFI
Cabello também pediu que os venezuelanos façam uma grande manifestação em apoio ao presidente na próxima quinta, em frente ao palácio Miraflores, em Caracas. Segundo Cabello, vários presidentes de países amigos, chefes de Governo e primeiros-ministros estarão em Caracas neste dia. O governo diz que a cerimônia é uma simples formalidade e que o presidente poderá fazer o juramento posteriormente.
A oposição também convocou uma manifestação, mas ainda não divulgou a data. Os opositores, que criticam as manobras do governo para realizar a cerimônia mesmo com a ausência de Chávez, ganharam ontem um apoio de peso. A Igreja Católica venezuelana julga moralmente inaceitável desrespeitar a Constituição do país. Se o presidente não fizer o juramento, a oposição pede que o presidente da Assembleia assuma o poder interinamente, antes da realização de novas eleições.
Hugo Chávez, no poder desde 1999, foi reeleito para um novo mandato em outubro. Ele está internado em Havana desde 11 de dezembro quando foi operado pela quarta vez de um câncer na região pélvica. O ministro da Informação venezuelano, Ernesto Villegas, disse ontem na televisão que o estado de saúde de Chávez é estável e que ele reage bem ao tratamento. RFI
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