A variação nos preços do grupo Alimentação e Bebidas contribuiu de forma
importante para que a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo), registrasse aumento mais intenso no mês de
janeiro e atingisse o maior resultado mensal desde abril de 2005 e o
maior resultado para um mês de janeiro desde 2003.
De
acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no
primeiro mês de 2013, a inflação acelerou para 0,86%, frente ao 0,79%
registrado em dezembro de 2012, sendo que o grupo Alimentação e Bebidas
passou de 1,03% para 1,99% no período, uma diferença de 0,96 ponto
percentual.
Considerando os itens, o resultado apurado no grupo reflete,
principalmente, o aumento nos preços do tomate (26,15%), batata-inglesa
(20,58%); Cebola (14,25%), hortaliças (10,86%) e cenoura (9,83%).
Em 12 meses, a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 6,15%.
Outros gruposAlém
de Alimentação e Bebidas, outros grupos contribuíram para o acréscimo da
inflação entre dezembro e janeiro, são eles: Artigos de Residência (de
0,27% para 1,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,73%) e
Educação (de 0,19% para 0,35%).
No caso de Saúde e Cuidados Pessoais, o acréscimo reflete o aumento
de 1,48% nos serviços médicos e dentários, além das altas em serviços
laboratoriais e hospitalares (1,33%) e artigos de higiene pessoal, com
variação de 1,02%.
Sobre as outras classes de despesas analisadas pelo IBGE, na passagem
de dezembro para janeiro, os seguintes apresentaram movimento contrário
no período: Habitação (0,63% para -0,20%), Vestuário (1,11% para
-0,53%), Despesas Pessoais (1,60% para 1,55%) e Comunicação (0,03% para
-0,08%).
Vale destacar que, embora com desaceleração mensal, é do grupo
Despesas Pessoais a maior contribuição individual para o IPCA no mês, o
item cigarros, que teve aumento do IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados), que subiu 10,11%.
RegiõesEntre os
índices regionais, Belém apresentou a taxa mais alta de janeiro, ficando
com inflação de 1,06%. De acordo com o IPCA, na cidade, o resultado
teve influência, sobretudo, do aumento dos alimentos (2,93%).
Brasília, por outro lado, teve o menor resultado do mês, de 0,46%,
enquanto Rio de Janeiro e São Paulo registraram inflação de 0,73% e
0,99%, respectivamente. Fonte: InfoMoney
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