O Ministério Público Estadual investiga denúncia de suposto
enriquecimento ilícito e fraudes com recursos públicos envolvendo o
deputado federal Gabriel Chalita (PMDB) na época em que ele ocupava o
cargo de secretário estadual da Educação no governo Geraldo Alckmin
(PSDB).
As denúncias foram feitas pelo analista de sistemas Roberto Leandro
Grobman, que alega ter prestado assessoria a Chalita em eventos, viagens
e serviços de tecnologia na área educacional. De acordo com o jornal
Folha de S.Paulo, o MP Estadual decidiu abrir 11 inquéritos para apurar
eventuais irregularidades cometidas por Chalita a partir de quatro
depoimentos prestados por Grobman - que disse que o então secretário
cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que assinava com
fornecedores da pasta.
Ainda segundo o jornal, o advogado de Chalita, Alexandre de Moraes,
pediu arquivamento dos inquéritos argumentando que o ex-colaborador não
apresentou nenhuma prova que sustentasse as acusações feitas contra o
parlamentar.
Em um depoimento prestado em 6 de fevereiro, Grobman afirma que o
deputado, enquanto chefe da pasta da Educação, comprou por
aproximadamente R$ 4,5 milhões um apartamento na rua Rio de Janeiro, no
bairro de Higienópolis. O dinheiro teria sido desviado de um repasse de
R$ 196 milhões no âmbito de acordo internacional firmado entre o
Ministério da Educação e Cultura (MEC), o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e o governo do Estado. AE
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