As eleições presidenciais no Paraguai, em 21 de abril, contarão com
observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) que terão o
apoio da Justiça Eleitoral do país. Um acordo para a atuação dos
observadores internacionais foi assinado ontem, entre o presidente do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE),
Alberto Ramirez Zambonini, e o chefe da missão da OEA, Oscar Arias.
Para Arias, o processo eleitoral no Paraguai ocorre de forma normal,
observando que as listas dos nomes dos candidatos sejam imparciais e
seguindo o que a legislação determina. Ele elogiou a transparência do
processo eleitoral em curso no país.
O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações
Sul-Americanas (Unasul) até as eleições. Há oito meses o país foi
suspenso dos dois blocos porque os presidentes sul-americanos entenderam
que houve o rompimento da ordem democrática no país em decorrência da
forma como foi conduzido o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho de 2012.
Os principais candidatos à Presidência do Paraguai participam hoje
(26) de um debate sobre o combate à pobreza. Deverão comparecer Efraín
Alegre (PLRA), Horácio Cortes (ANR), Mario Ferreiro (Avança País),
Miguel Carrizosa (Pátria Querida) e Aníbal Carrillo (Frente Guasú). A
Frente Guasú é a coligação que conta com o apoio de Lugo. Desde o impeachment de Lugo, o governo do Paraguai está sob o comando do presidente Federico Franco, vice-presidente na gestão anterior.Ipparaguay/ABr
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