Representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) se reuniram na
manhã de hoje (18) com autoridades públicas brasileiras para conhecer o
andamento da preparação do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e
Paralímpicos de 2016.
O encontro abriu a agenda oficial de três dias da comitiva do COI na
cidade, que inclui reuniões técnicas e uma visita ao Estádio Mário
Filho, o Maracanã, que está passando por uma reforma para a Copa do
Mundo de 2014 e que servirá como palco das cerimônias de abertura e
encerramento.
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, há sempre
preocupações em relação a prazos, mas tudo está “caminhando bem”. “À
medida que vai se aproximando, os prazos vão ficando mais curtos, mas eu
acho que nesses três dias a gente vai mostrar que as Olimpíadas do Rio
estão caminhando super bem. Claro que tem coisas que demandam mais
atenção”, disse.
Eduardo Paes acrescentou que a questão das acomodações na cidade
continua gerando certa preocupação. Apesar disso, segundo ele, o déficit
de quartos de hotéis está cada vez menor. “A preocupação não é com a
cidade, mas com determinados lugares, como a Barra da Tijuca [área
principal dos Jogos], onde ainda há um gap [déficit] de 700
acomodações. [Como havia a necessidade de] 15 mil acomodações [na
Barra], já resolvemos 14.300. Mas estamos atentos, trabalhando para
acabar com esse gap”, disse Paes.
Perguntado se o orçamento das Olimpíadas já estava definido, o
prefeito disse, sem citar números, que 90% dos projetos olímpicos já têm
os valores conhecidos. Paes disse, no entanto, que é preciso ainda
definir o que deve ser incluído no orçamento das Olimpíadas e as
intervenções urbanas, como a revitalização da zona portuária, que não
devem fazer parte. Segundo o prefeito, o COI não demonstrou preocupação
em relação a essa questão.
Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o orçamento das Olimpíadas
já foi divulgado na época da candidatura do Rio de Janeiro para sediar
os Jogos. Segundo a organização não governamental Contas Abertas, o
orçamento previsto em 2008 era R$ 28,8 bilhões, mas os gastos devem
chegar a R$ 38,7 bilhões até 2016.
“Há uma matriz de responsabilidade que não integra necessariamente a
infraestrutura olímpica. São melhorias para a cidade, legado,
investimentos, obras do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento, do
governo federal] que constituem um outro orçamento”, disse Rebelo. ABr
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